Alguns estudos indicam que a idade apropriada para ensinar música para as crianças fica em torno dos quatro ou cinco anos. Outros defendem o piano e o violino, especificamente, a partir dos três anos de idade. Ao questionar a um músico sobre essa arte, a resposta foi clara e objetiva: basta querer!
Não é complicado entender o teor da resposta. Quando as pessoas de fato desejam algo elas estão motivadas. Estudam, leem, praticam, se dedicam. Com tudo em nossa vida é assim.
Na prática
Algumas habilidades podem ser levadas em consideração para o desenvolvimento desse aprendizado. Mais que o ler partituras, o bom pianista irá sentir a música. O ouvido falará de forma muito direta ao que os dedos irão demonstrar. A idade mínima acaba sendo por questões lógicas: evolução psicomotor, amadurecimento e compreensão do som, além do tamanho natural do instrumento. Mas nada impede de incentivar uma criança que demostra interesse a começar com pianinhos e órgãos de brinquedo, e que mais tarde podem se tornar um hobby ou uma profissão.
O contrário também é verdadeiro. Não existe idade limite para aprender a tocar piano. Desejo e determinação são fundamentais para o aprendizado. Com acordes mais delicados, o som do piano é agradável e desperta o sentimentalismo. Independente do formato estético os pianos costumam se apresentar com um teclado (geralmente 88 peças) e pedais. Pessoas que apresentam esse dom são, em geral, mais sensíveis e com o amor à vida aflorando em cada momento.
Importância do piano
Instrumento datado desde o século 19 no Brasil, o piano remete ao clássico e culto. Peça fundamental em grande parte das casas há um tempo, hoje já pode até ser considerado relíquia. Seja pela redução atual no tamanho das moradias, seja pelo próprio interesse em promover a música a partir desse instrumento. Ledo engano! Já afirmava o filósofo Platão: “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Sem entrar no mérito pedagógico é indiscutível pensar a música sem considerar a necessidade de atenção, disciplina e esforço. Como nos demais instrumentos, no piano também é assim.
Despertar do desejo
Tocar piano pode ser a vontade de algumas pessoas (ou menos dos seus pais e familiares). O mais importante é transparecer o interesse em aprender e se dedicar para tal, não apenas o status que acompanha esse dom. Os exemplos próximos podem incentivar quem futuramente se vê encantado pelo piano. Os ouvidos acostumados a esse som costumam ter maior interesse. Por exemplo, se a sua referência é o samba, possivelmente você tenha mais atenção no cavaquinho.
Os dedinhos já começaram a coçar? Então, mãos à obra. Busque qualidade no aprendizado e se dedique. A fórmula não é mágica, mas com esforço se alcança o resultado. Acredite e volte aqui para nos contar sua experiência.
Sorte e sucesso!