A bateria e o ritmo da banda

Atualizado em 20/04/2020.

Popularmente conhecida como o coração da banda, a bateria é a responsável por ditar o ritmo da música. Alguns estudiosos defendem a relativa facilidade em aprender a tocar o instrumento, no entanto, alertam para o nível de dedicação, se possível diária, para o aperfeiçoamento.

A ideia de ter domínio da coordenação motora e não necessariamente apenas o conhecimento das notas musicais ou leitura das partituras, estimula as pessoas a optarem pela bateria quando decidem investir na música, seja por hobby ou de maneira profissional.

Na prática

Em paralelo com as aulas teóricas é necessário treinar também o movimento do corpo. Primeiro na mente, entendendo e assimilando o movimento (braços e perna) e depois realmente praticando. Noções próprias de ritmo são fundamentais para um bom desempenho desta arte.

Antes de investir especificamente na técnica seria interessante treinar o ritmo e para isso não precisa da bateria. Trabalhe a marcação fazendo o som com as duas mãos e contando o tempo. Sempre ao dizer ou pensar “1” ou “3” bata seu pé direito (caso seja destro). É esse o movimento que irá acionar o bumbo da bateria e determinar a marcação do som.

Nas bandas que costumamos ver por aí a quantidade de pratos e caixas é bastante grande, mas na verdade uma bateria é composta por três partes básicas: chimbau (popularmente “prato”), caixa e bumbo. E é exatamente o bumbo que determina a função do pé na bateria. É necessário haver uma coordenação motora harmoniosa para executar os movimentos de dois braços e uma perna ao mesmo tempo.

Grandes nomes

Se formos pensar em grandes nomes de bateristas a lista seria bastante extensa. Vamos citar aqui apenas três deles, que aparecem como os principais bateristas da história. Como não poderia deixar de ser temos que falar de John Bonham, ou Bonzo ou ainda “Mestre das baquetas” e “Trovão dos tambores”, que é praticamente unanimidade entre os músicos ou apreciadores dessa arte. Baterista da conhecida banda Led Zeppelin, mesmo após 30 anos da sua morte Bonham continua recebendo muitos prêmios. Referência para centenas de jovens músicos, o baterista é lembrado por sua velocidade, orquestrando com singularidade o pé direito e os braços.

Lembramos ainda de Neil Peart, da banda canadense Rush. Os elogios vão além da atuação do percussionista. Ele também se destaca por ser o principal letrista da famosa banda de rock. Marcado pelos solos fantásticos que costuma fazer, Peart costuma ser citado pela excelente atuação com as baquetas no show Live in Frankfurt, em 2004.

E para concluir temos Ringo Starr, dos Beatles, que ao longo dos seus 76 anos de vida também marcou a história da música. Seguro e original, como curiosidade ele é um baterista canhoto, mas atua no instrumento como destro. Ele mesmo afirmava que “as dificuldades geradas pelo fato de ser canhoto determinaram seu estilo de tocar.”

Temos muitos nomes de grandes bateristas para listar, mas todos têm algo em comum: começaram sem saber o que estavam fazendo. Como tudo na vida, tocar bateria é um aprendizado. Coordenação motora, lógica, concentração e ritmo são habilidades que podem ser adquiridas com o tempo de aperfeiçoamento.

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