A arte é útil?

 

“A função da arte não é passar por portas abertas, mas a de abrir portas fechadas.” Ernst Fischer

Desde a antiguidade, o homem retrata seu dia a dia, seus sentimentos e sua evolução através de pinturas rupestres, edificações, escritos, cantigas, poemas e histórias que são passadas de geração em geração e aprimoradas com o tempo. Pensado no aspecto funcional, a arte não conta apenas histórias, mas também educa, informa e entretém. Independente do meio, ela possibilita a libertação e a aprendizagem.

O poder da arte é tão grande que muitos regimes ditatoriais utilizaram estratégias para controlar ideias e o conhecimento. Como fizeram isso? Com pouca educação, limitando a cultura e censurando informações ou qualquer meio de expressão individual. Considerada perigosa por esses modelos, a arte estimula a percepção, a sensibilidade, a cognição, a expressão e a criatividade. Além disso, tem sua função social, pois é capaz de reinserir pessoas na sociedade e de ampliar os horizontes de cidadãos marginalizados.

A força da arte está em suas mais variadas formas de manifestação, como a música, o desenho, a pintura, a dança e a interpretação. Também como função social, desenvolve o senso crítico e melhora a expressão oral e comunicativa. Através das discussões provocadas por uma peça teatral, uma música ou um quadro, por exemplo, é possível analisar e compreender fatos históricos e sociais. A arte em si não é mágica, mas é uma forma de conhecimento que traz em seu bojo possibilidades de abrir mundos e de solucionar os problemas a partir de outros pontos de vista.

Retrato
Retrato do Dr. Gachet, de Vincent Van Gogh, 1890
Les
Les Amants, René Magritte, 1928
A
A Persistência da Memória, de Salvador Dali, 1931

Com informações de Carta Maior e Recanto das Letras.

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