Sim! Já se sabe que a partir do terceiro mês de gestação o bebê pode ouvir, mas o que sugere um estudo finlandês é que o cérebro desta criança é capaz de guardar memórias de longo prazo adquiridas ainda dentro do útero materno. Na 21ª semana de gravidez, o feto já apresenta um desenvolvimento quase completo do seu aparelho auditivo, estando apto a identificar sons internos e externos. O estudo publicado na revista Plos One tem relevância na parte do desenvolvimento infantil, pois seria refletido posteriormente inclusive no aprendizado da linguagem.
O objetivo dessas pesquisas sobre a música ainda na gestação acontece no sentido de comprovar a melhora no desenvolvimento do cérebro com estímulos adequados. Na maioria dos casos os estudos se referem ao som da música clássica e o resultado, através dos estímulos emitidos, às melhores conexões no cérebro.
Ainda que a maioria dos sons que estimulam a via intrauterina sejam provenientes da mãe (pulsação cardíaca, os próprios passos, circulação periférica, movimentos do estômago e respiração), os externos também têm sua relevância na formação do bebê.
Quais são os benefícios da música para os bebês?
1. Proximidade entre pais e crianças
Cantar para o bebê e não apenas disponibilizar a música em CD, por exemplo, pode ser uma forma de já estar apresentando o seu tom de voz na vida da criança. O costume da própria mãe em cantar, assim como o pai e outros membros da família, já vai estreitando ainda mais o vínculo com o bebê que ainda nem nasceu.
2. Aumenta a atividade cerebral da criança
Como vimos acima, a criança tem o aparelho auditivo formado ainda no começo da gestação e os estímulos podem iniciar desde cedo. Alguns especialistas, inclusive, já perceberam um aumento de atividade cerebral no útero quando uma música é executada constantemente.
O tipo de música influencia?
Especialistas em pediatria dizem que qualquer tipo é adequado, mesmo com a preferência pela música clássica por boa parte das mamães. No entanto, independente do estilo, as músicas calmas, sons de natureza, barulho da água e músicas espirituais prezam pelo conforto e tranquilidade da vida do pequeno dentro do útero.
Uma pesquisa da Universidade de Leicester, na Inglaterra, sugere que os bebês podem se acalmar, reconhecer, e ainda ter preferência pelo tipo da música tocada dentro do útero materno, depois do nascimento.
Interessante, não é? Será que ao ouvir a banda preferida da mamãe o pimpolho também irá gostar? Compartilhe sua experiência conosco, é sempre bom dividir esses momentos. O que acha?